Em Monsanto, esconde-se a granítica tradição do Castro Lusitano, da superstição do ambiente peculiar, dos hábitos e tradições, dos celtas, dos antigos, e da verdadeira força da pedra.
A poucos quilómetros da fronteira espanhola, e um pouco à direita da estrada que liga Castelo Branco a Penamacor, espreita aquela que, dizem ser, a terra mais portuguesa de Portugal. Monsanto, consta dos roteiros turísticos como uma das dez aldeias históricas do país e foi essa a principal razão que nos levou a visitá-la. Desconhecedores das paisagens serranas, mas com alguns dias livres para viajar, decidimos que Monsanto seria uma paragem obrigatória nas nossas férias.
A poucos quilómetros da fronteira espanhola, e um pouco à direita da estrada que liga Castelo Branco a Penamacor, espreita aquela que, dizem ser, a terra mais portuguesa de Portugal. Monsanto, consta dos roteiros turísticos como uma das dez aldeias históricas do país e foi essa a principal razão que nos levou a visitá-la. Desconhecedores das paisagens serranas, mas com alguns dias livres para viajar, decidimos que Monsanto seria uma paragem obrigatória nas nossas férias.
Situada a uns bons trezentos quilómetros da capital, esta terra levou-nos a uma longa viagem matinal pelas estradas da Beira, na direcção da Serra de Penha Garcia no concelho de Idanha-a-Nova. E foi junto ao Castelo de Monsanto que conhecemos um homem chamado Santiago. É um indivíduo como tantos outros do Norte; fala português, tem traços de cigano e viveu alguns anos em Lisboa com uma mulher da mesma raça. Um dia, o destino matou-lhe a mulher e o filho.
Voltou a Monsanto e é hoje, com cinquenta e quatro anos de vida, o mais jovem habitante da aldeia. A casa onde vive, tem mais de cem anos, mas aquela onde nasceu, parece ter mais de três mil.
Santiago vive dos turistas, de contar a história da terra. Interrompe a marcha dos visitantes e pergunta-lhes se querem conhecer as pedras, a verdadeira História de Portugal e do Mundo. Diz que tudo começa ali, junto à entrada da parte velha da aldeia, junto à casa onde nasceu. Depois, começa a contar e a perguntar coisas às pessoas e, quando estas se apercebem, já é tarde para dizer não.
Santiago vive destas explicações. Conduz as pessoas ao longo da terra, pelos meandros mais recônditos das negras pedras de granito e cobra-lhes o serviço. No final da visita guiada, volta a casa e repete a cena aos próximos turistas que ali passem. Mas o mais interessante, é que Santiago não é apenas um nome; é um homem que existe mesmo e não é ficção. Quem for a Monsanto agora, pode encontrá-lo no cimo da aldeia, pronto para narrar a história da sua vida, da terra, das pedras e das crenças da região. Depois, como ele próprio diz, podem ir ver o Castelo, mas a História começa aqui.
Santiago vive destas explicações. Conduz as pessoas ao longo da terra, pelos meandros mais recônditos das negras pedras de granito e cobra-lhes o serviço. No final da visita guiada, volta a casa e repete a cena aos próximos turistas que ali passem. Mas o mais interessante, é que Santiago não é apenas um nome; é um homem que existe mesmo e não é ficção. Quem for a Monsanto agora, pode encontrá-lo no cimo da aldeia, pronto para narrar a história da sua vida, da terra, das pedras e das crenças da região. Depois, como ele próprio diz, podem ir ver o Castelo, mas a História começa aqui.
O homem, claro, não se chama Santiago, mas existe e está lá à vossa espera…
(Capa do livro - 1999)
Introdução
O Vingador de Monsanto, é uma história construída em torno das ficções comuns de qualquer romance, uma aventura plena de elementos tão verdadeiros e concretos que quase poderia ser um guia turístico da região das Beiras de Portugal.
O personagem principal é o narrador, mas acredita-se que ele seja o próprio autor, disfarçado de personagem e narrador, e escondendo o nome de Jorge dos Santos no corpo e na voz de um personagem real. Se esteve lá, se viveu o que nos conta, se foi como descreve neste livro, não sabemos. É a principal vantagem de ser o escritor, o encenador, o realizador e o produtor. A história é sua: da realidade para a ficção e da magia para a história.
Baseado em dados reais, pretendeu fazer deste livro um testemunho às crenças e histórias da região. Importante para o leitor, será dizer que todas as rezas, receitas e dados esotéricos presentes neste livro, são reais e históricos. Todos os cânticos e práticas relatados pelos personagens da história, são fruto de muito estudo do autor. Muitos destes estudos e apuramentos, ou
registos, foram conseguidos in loco, incluindo muitas infiltrações conseguidas em grupos de culto e ceitas duvidosas, membros da Magia Branca até à mais Negra das Magias e que envolvem todo o obscurantismo praticado nessas reuniões, quase exclusivamente nocturnas e sempre proibidas devido aos rituais sangrentos que envolvem e exigem demais dos praticantes, ou testemunhas, sempre proibidas.
Para o leitor, resulta numa história de ficção, onde a realidade dos factos confunde os mais atentos e entendidos, mas também capaz de prender a atenção dos mais leigos na matéria. No fundo, é apenas o relato de umas férias. Uma aventura ligeira, uma viagem pelo interior de Portugal, levada ao extremo do horror e do mistério. Um guia de viagens aconselhado por uma amiga, onde que cada pedra tem uma história para contar. E que história, meus senhores, e que história...
O personagem principal é o narrador, mas acredita-se que ele seja o próprio autor, disfarçado de personagem e narrador, e escondendo o nome de Jorge dos Santos no corpo e na voz de um personagem real. Se esteve lá, se viveu o que nos conta, se foi como descreve neste livro, não sabemos. É a principal vantagem de ser o escritor, o encenador, o realizador e o produtor. A história é sua: da realidade para a ficção e da magia para a história.
Baseado em dados reais, pretendeu fazer deste livro um testemunho às crenças e histórias da região. Importante para o leitor, será dizer que todas as rezas, receitas e dados esotéricos presentes neste livro, são reais e históricos. Todos os cânticos e práticas relatados pelos personagens da história, são fruto de muito estudo do autor. Muitos destes estudos e apuramentos, ou
registos, foram conseguidos in loco, incluindo muitas infiltrações conseguidas em grupos de culto e ceitas duvidosas, membros da Magia Branca até à mais Negra das Magias e que envolvem todo o obscurantismo praticado nessas reuniões, quase exclusivamente nocturnas e sempre proibidas devido aos rituais sangrentos que envolvem e exigem demais dos praticantes, ou testemunhas, sempre proibidas.
Para o leitor, resulta numa história de ficção, onde a realidade dos factos confunde os mais atentos e entendidos, mas também capaz de prender a atenção dos mais leigos na matéria. No fundo, é apenas o relato de umas férias. Uma aventura ligeira, uma viagem pelo interior de Portugal, levada ao extremo do horror e do mistério. Um guia de viagens aconselhado por uma amiga, onde que cada pedra tem uma história para contar. E que história, meus senhores, e que história...
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